Pressionado por críticas de ausências constantes na Câmara, o deputado bolsonarista virou alvo de campanha popular que cobra presença física e transparência nos gastos parlamentares

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou ao centro das críticas nesta terça-feira (21/10) após a divulgação de um abaixo-assinado que pede o fim de seu “mandato home office”. O documento, lançado por cidadãos e movimentos sociais, já acumula milhares de assinaturas e denuncia o número elevado de faltas do deputado em sessões e votações da Câmara dos Deputados.

De acordo com a Revista Fórum, a mobilização cobra que Eduardo Bolsonaro cumpra presencialmente suas funções legislativas e deixe de tratar o mandato como “cargo digital”. A petição ressalta que o parlamentar tem priorizado viagens internacionais e eventos com a extrema-direita global, enquanto ignora as obrigações com o povo brasileiro.

Nos bastidores da Câmara, cresce a pressão por medidas do Conselho de Ética, que já analisa denúncias de quebra de decoro contra o deputado — inclusive por sua participação na trama golpista e pelas ofensas reiteradas ao STF. A somatória de faltas e o desinteresse com o trabalho parlamentar reforçam o apelido de “deputado fantasma”, expressão que viralizou nas redes sociais.

Analistas avaliam que o abaixo-assinado é mais do que um gesto simbólico: representa o cansaço da sociedade com o modelo vassalocrata de política, no qual os representantes vivem da retórica do ódio e do negacionismo, enquanto o povo trabalha para sustentar privilégios.

Fonte: Revista Fórum

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