Roubo espetacular no Museu do Louvre: joias da coroa francesa desaparecem em menos de sete minutos
Quadrilha invade a Galeria de Apolo em plena manhã de domingo, quebra janela superior e foge com peças de valor incalculável; governo francês assume falha grave na segurança

O Museu do Louvre, em Paris, foi palco de um assalto considerado espetacular tanto pela ousadia quanto pela rapidez com que foi executado. Na manhã do último domingo, uma quadrilha mascarada invadiu a Galeria de Apolo — onde estão expostas joias históricas da coroa francesa — e saiu com oito peças em menos de sete minutos.
A ação começou por volta das 9h30, quando o museu já estava aberto ao público. Segundo testemunhas, os criminosos utilizaram um caminhão com plataforma elevatória estacionado à beira do rio Sena para erguer uma escada até uma janela superior do edifício histórico. De lá, quebraram o vidro, acessaram o interior e subtraíram as joias.
Sete minutos depois, o local estava vazio. Entre os objetos levados estão peças em ouro com diamantes e esmeraldas, de valor incalculável. Apenas a coroa da imperatriz Eugênia — uma das nove peças visadas — foi recuperada, porém danificada, o que evidencia a pressa e a profissionalização da operação.
A Autoridade da Antiguidade e do Patrimônio da França classificou o roubo como um dos mais graves da história recente e admitiu falhas na proteção da ala afetada. Investigadores encontraram dois esmeris (ferramentas de corte) e um maçarico junto ao caminhão-plataforma, o que reforça a tese de que o crime foi preparada com antecipação.
O impacto para o museu — que recebe cerca de 10 milhões de visitantes por ano — é profundo. A segurança, antes tida como referência, agora está sob suspeita. Um relatório interno apontava que cerca de 30% das câmeras de vigilância estavam inoperantes.
Para o contexto internacional da cultura e do patrimônio, o roubo revela que mesmo instituições simbólicas não estão imunes à rápida escalada da criminalidade globalizada. A frase-chave “roubo cinematográfico no Louvre” resume bem o episódio: mais do que um furto, foi complexa operação com cronograma, logística e execução.