Nomeação do ativista do PSOL reforça articulação com movimentos sociais e sinaliza pacto para 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira a nomeação de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para ocupar o cargo de ministro-chefe da Secretaria‑Geral da Presidência da República (SGPR).
Boulos substituirá Márcio Macêdo, que comandava a pasta desde o início do atual mandato e agora prepara sua candidatura para deputado federal por Sergipe.

Na declaração oficial, Lula afirmou que convidou Boulos para este desafio centrado na participação popular: “Convidei o deputado para assumir o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República”, disse o presidente.
Por sua vez, Boulos declarou que foi chamado para “trabalhar pelas demandas populares, e é isso o que vou fazer”.

O que muda

A escolha de Boulos representa uma guinada estratégica para o governo. Como vencedor de eleições pelo PSOL, ativista das lutas populares e figura reconhecida da esquerda, sua entrada no núcleo central do Executivo sinaliza uma aposta em ampliar a interlocução com movimentos sociais e reforçar a base progressista no governo.
Além disso, informa-se que ele firmou compromisso de não disputar as eleições de 2026, para dedicar-se integralmente ao novo cargo.

Por que isso importa

Para o Brasil que busca justiça social, soberania e uma política alinhada com os interesses populares, este movimento tem três implicações principais:

  1. Fortalecer o protagonismo da sociedade civil nos rumos do governo — e não deixá-lo restrito a acordos de elite.
  2. Consolidar uma articulação política que ultrapasse o pragmatismo tradicional e invista em alianças sociais reais.
  3. Demonstrar que mudança estrutural exige presença e poder decisório de agentes alinhados à emancipação popular — e não apenas à reprodução do velho modelo oligárquico.

Em resumo

A frase-chave “Boulos assume Secretaria-Geral do governo Lula” sintetiza o momento: uma mudança simbólica e estratégica que pode reforçar o projeto político do governo para esta segunda metade do mandato. Resta agora observar como essa nomeação se traduzirá em prática e se provocará transformações reais no diálogo entre Estado e movimentos populares.

Fonte: Brasil 24

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