A parlamentar foi oficialmente comunicada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sobre o início do rito de cassação, decorrente de condenação definitiva no STF por invasão a sistema do CNJ.

Relatório da Polícia Federal dirigido ao STF afirma que o general Walter Braga Netto teve papel central na organização de uma operação de desinformação, por meio de um grupo exclusivo no WhatsApp e produção de conteúdos falsos sobre as urnas eletrônicas, voltados a desacreditar as eleições de 2022.


Rede de desinformação articulada

Mensagens obtidas pela PF indicam que Braga Netto participava ativamente do grupo “Eleicoes 2022@”, junto a militares e ex-deputados. O grupo coordenou a elaboração e distribuição de estudos fraudados que questionavam a lisura das urnas — documentos foram encaminhados ao Ministério da Defesa e a influenciadores bolsonaristas.


Incentivo a protestos e pressão institucional

A investigação revelou que Braga Netto também encorajava apoiadores a ocuparem quartéis e prédios públicos como forma de pressionar o Judiciário e o Congresso. Tal estratégia não foi apenas narrativa, mas parte de esforço organizado para abalar instituições democráticas.


Golpismo ou campanha?

Para a PF, a produção deliberada de fake news e incentivo a manifestações se configura como mais que propaganda política — é uma ofensiva calculada com clara intenção de minar a democracia, enquadrada nos critérios legais de golpe.


Perguntas para refletir

  • O que diferencia uma campanha de desinformação de um plano golpista?
  • A presença de militar de alta patente altera a gravidade das acusações?
  • Qual foi o impacto real dessas ações na confiança pública nas instituições eleitorais?

Conclusão

O relatório da PF coloca Braga Netto no centro de um esforço estratégico de desinformação e pressão institucional. A atuação expõe um risco concreto à confiança na soberania do voto e na estabilidade democrática — e segue sob análise judicial.


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