A deputada federal licenciada critica ministra Moraes, pede socorro diplomático em dossiê enviado à Itália e reconhece que, apesar de se declarar “intocável”, pode ser extraditada ou presa mesmo sendo cidadã italiana.

Carla Zambelli, hoje foragida na Itália, apresentou um “dossiê técnico de defesa” criticando Moraes, pedindo intervenção diplomática italiana e admitindo a possibilidade de extradição, ainda que afirme ser “intocável” por ter cidadania europeia.


Crítica a Moraes

No dossiê, a deputada acusa diretamente o ministro Alexandre de Moraes de violar princípios jurídicos, dizendo que ele liderou ilegalmente o processo que resultou em sua condenação, e que teria forjado atos de autoridade contra ela — narrativa que reiterou publicamente.


Apelo ao governo italiano

Zambelli traça paralelo com o caso Pizzolato e pede a Itália que avalie com rigor os registros de violência e condições das prisões brasileiras, citando tratados internacionais e decisões judicialmente positivas em favor de direitos humanos — com objetivo de barrar extradição.


Reconhecimento do risco de deportação

Embora tenha afirmado que seria “intocável” na Itália por ter dupla cidadania, Zambelli agora admite que a Constituição italiana permite extradição de nacionais quando há tratados internacionais, o que torna sua permanência vulnerável mesmo com o passaporte europeu.


Perguntas para refletir

  • A defesa diplomática pode barrar um processo criminal confirmado pelo STF?
  • É possível considerar extradição de cidadão nato mesmo com tratado bilateral?
  • O argumento de direitos humanos terá peso na justiça italiana?

Conclusão

Zambelli tenta usar narrativa jurídica e política para suprimir sua extradição e responsabilizar Moraes. Mas, apesar das garantias, reconhece vulnerabilidades legais — a questão é se o governo italiano dará amparo diplomático ou acatará mecanismos avaliadores no uso do tratado bilateral.


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