Trump destoa e faz críticas duras a Israel após cessar-fogo ser violado
Em entrevista rápida, Trump acusou Israel de violar o cessar-fogo pouco depois de assiná-lo, dizendo estar “mais insatisfeito” com Tel Aviv do que com o Irã — sinal de ruptura em sua postura historicamente pró-Israel.

Em tom surpreendentemente crítico, Donald Trump afirmou que está “mais insatisfeito com Israel” do que com o Irã, após Tel Aviv ter remetido a violar o cessar‑fogo anunciado por ele — atitude que mostra uma guinada no discurso habitual pró‑Israel do ex-presidente.
Em primeiro lugar: quebra do acordo
Trump relatou que Israel iniciou uma “saraivada de bombas” logo após concordar com a trégua. Ele exigiu, em suas redes, que “tragam seus pilotos para casa” imediatamente, classificando a ação como uma “violação grave” do cessar‑fogo.
Por outro lado: insatisfação com ambos os lados
Embora tenha destacado que o Irã também violou o acordo, Trump foi mais duro com Israel, dizendo que “eles nem sabem o que diabos estão fazendo” — acusação que indica frustração com a estratégia militar de Tel Aviv.
Acresce que: postura diplomática inesperada
Durante entrevista antes de seguir à cúpula da OTAN, Trump afirmou acreditar que ambas as partes — Israel e Irã — romperam o cessar‑fogo. Ele ordenou que os vôos militares israelenses sejam suspensos, sugerindo que a responsabilidade maior por manter a trégua está em Tel Aviv.
Metáfora crítica: trégua com mina armada
O cessar‑fogo virou armadilha: acordo firmado, mas ao toque da bomba — a primeira explosão destruiu o silêncio. Israel teria pisado na mina que ele mesmo colocou.
Pergunta retórica
Se o acordo foi medido sob moderação, por que Israel lançou bombas tão rápido — arriscando a retomada do conflito?
Consequências imediatas
- Tensões diplomáticas entre EUA e Israel devem aumentar, com críticas oficiais esperadas.
- Céus do Oriente Médio continuam perigosos: alertas de ataque e defensiva aérea mantêm-se ativos.
- Qatar e outras potências intermediárias trabalham para recuperar elementos do cessar‑fogo.
Impactos geopolíticos
- Troca de acusações abre nova crise de confiança entre EUA e Israel.
- Credibilidade dos acordos temporários cai — e a diplomacia global é mais cautelosa.
- Mercados sofrem instabilidade, com petróleo e ações reagindo à incerteza.
- Intervenção norte-americana volta ao centro do debate, com Trump pondo-se em papel de árbitro mais crítico.
- Cenário do cessar‑fogo volta a depender das violações mútuas, o que pode tornar a paz ainda mais frágil.
Conclusão
O tom de Trump — mais duro com Israel do que com o Irã — marca ponto de ruptura no tabuleiro diplomático. A trégua está em xeque, e a pergunta que cresce é clara: até quando acordos relâmpagos terão chance de durar, se o primeiro estilhaço já ressoa como aviso?
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