Trump acusa Israel de violar trégua com Irã e adverte contra novos ataques
Ex-presidente dos EUA afirmou que tanto Israel quanto o Irã teriam desrespeitado o cessar‑fogo que ele mesmo anunciou — Trump pediu especificamente que Israel retire seus pilotos e não lance mais bombas.

O ex‑presidente Donald Trump acusou Israel e Irã de violar o cessar‑fogo que ele próprio havia anunciado, e fez um apelo urgente: “Israel, não lancem essas bombas”, pedindo que tragam seus pilotos de volta imediatamente, sob risco de violação grave do acordo.
Em primeiro lugar: crítica com alvo claro
Trump destacou via Truth Social que o pacto negociado — com trégua escalonada de 12 horas — foi desrespeitado quase imediatamente, e culpou Israel por sair atirando logo após o início, chamando a ação de “violação grave” do cessar‑fogo.
Por outro lado: violação mútua
Apesar da maior insatisfação com o comportamento de Israel, Trump também apontou que o Irã violou o acordo, reagindo com disparos — e declarou que ambos os países “não sabem o que estão fazendo”, reforçando sua crítica à instabilidade tática.
Acresce que: mediador insatisfeito
Em declarações à imprensa antes da cúpula da OTAN, Trump expressou profunda frustração: “não estou feliz com Israel” — frase rara, já que ele assumiu papel de mediador e tentou justificar a trégua com tom de diplomata crítico.
Metáfora crítica: mediador puxando o freio
Trump é como um motorista que ameaçou frear o carro diplomático — mas, ao ver Israel acelerar, gritou “pularem os freios!”. Se a trégua era a pista segura, agora na estrada há mais fumaça que luz.
Pergunta retórica
Se o acordo fosse sólido, por que recuar apenas agora — e por que só depois de ver as bombas voarem cedo demais?
Consequências imediatas
- Pilotos israelenses serão instruídos a voltar às bases, sinais mostram recuo tático.
- A postura de Trump fragiliza o cessar‑fogo e acende dúvidas sobre sua viabilidade.
- Diplomacia internacional intensifica apelos: ONU, UE e OTAN pedem contenção imediata.
Impactos geopolíticos
- Crise de confiança no mediador americano, com Trump criticando sua própria “obra”.
- Isolamento diplomático de Israel, visto como instigador do estacionamento bélico.
- Risco de escalada acelerada, sem trégua que segure o endurecimento militar.
- Pressão global para parar as hostilidades, com voz uníssona de potências internacionais.
- Tratados arriscam perder força, se forem apenas narrativas momentâneas.
Conclusão
Trump pegou o volante da diplomacia e gritou “freio!”, mas quando Israel acelerou, restou apenas o eco das bombas. O cessar‑fogo, mais frágil que vazado pano de bandeira, deixa no ar uma pergunta urgente: até quando a paz será apenas uma ordem de retorno — e não um mecanismo de controle efetivo?
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