Mesmo após anúncio de cessar-fogo por Trump, ataques e violações persistem, enquanto repercussões regionais e globais se ampliam.

Início e escalada do conflito

Desde 13 de junho, Israel lançou ataques contra instalações nucleares iranianas em Isfahan, Natanz e Fordow, utilizando drones, bombas subterrâneas e apoio do Mossad. Em 22 de junho, os EUA atacaram os mesmos alvos durante a operação “Midnight Hammer”, causando danos significativos sem vítimas confirmadas.


Anúncio da trégua

No dia 23 de junho, o então presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo entre Irã e Israel, declarando que os aviões israelenses retornariam às bases e encorajando ambas as partes a respeitarem o acordo, chamado de “corseto de paz”. Apesar disso, ataques prosseguiram logo após o início do acordo.


Violações iniciais

Após a trégua entrar em vigor na madrugada de 24 de junho, o Irã atacou Beersheba com mísseis, resultando em vítimas civis. Israel retaliou com bombardeios a sistemas de radar iranianos. Tanto o Irã quanto Israel negam acusações mútuas de violar a trégua, mas confrontos continuaram, inclusive contra bases dos EUA no Qatar e no Iraque.


Tensão regional e diplomacia

Ataques iranianos a bases americanas no Oriente Médio elevaram o nível de alerta internacional. Em paralelo, aliados globais como Reino Unido, China, Qatar, Turquia, Rússia e Índia apelam pela manutenção da trégua. A AIEA exige inspeções urgentes nas instalações iranianas, temendo possíveis consequências nucleares.


Impacto humanitário

Imagens da AP exibem civis israelenses abrigando-se em metrôs e estruturas subterrâneas, enquanto áreas residenciais sofrem destruição. Até 24 de junho, o conflito causou cerca de 28 mortes e mais de 1.000 feridos em Israel. No Irã, o balanço ultrapassa 974 mortos e 3.400 feridos, incluindo ataques a alvos científicos.


O que observar nos próximos dias

  • Fragilidade da trégua: ataques focais mostram que o cessar-fogo ainda não estabilizou.
  • Presença militar regional: bases dos EUA e sistemas estratégicos seguem em risco, mantendo a tensão elevada.
  • Inspeção nuclear: a AIEA pressiona pela volta imediata das inspeções no Irã.
  • Mercado energético: oscilações no preço do petróleo indicam sensibilidade à instabilidade no estreito de Ormuz.
  • Sofrimento civil: populações locais continuam vulneráveis, com infraestrutura danificada e riscos iminentes.

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1 comentário em “Atualização: Cessar-fogo entre Irã e Israel: trégua instável com novos confrontos

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