Após apoiar a tarifa americana contra o Brasil, o governador de São Paulo se encontrou com o embaixador dos EUA para discutir o tema. Mas o episódio mostra o caminho inverso para o país: autonomia econômica e industrialização soberana.

O governador de São Paulo, que manifestou publicamente apoio à tarifa de 50% proposta por Trump contra o Brasil, se reuniu com o chefe da embaixada dos EUA para discutir os impactos da medida. No entanto, longe de representar submissão, esse gesto reforça nosso principal argumento: a crise não chega — o caminho é o fortalecimento.


1. Conexão política que expõe independência

A ida de um governador brasileiro à embaixada americana após saudar uma medida agressiva revela apenas uma tentativa local de alinhamento. Mas o Brasil inteiro — liderado pelo governo federal — está firme na estratégia da reciprocidade, da industrialização e do rompimento do modelo de colônia econômica.


2. Enquanto visitas diplomáticas acontecem…

Grandes ‘tours’ só fortalecem subalternidade. O que está em curso é o debate da industrialização institucionalizada: ativa-se refinarias, criam-se indústrias de alimentos e siderúrgicas, fortalece-se a cadeia de produção. A tarifa dos EUA — mesmo que real — torna-se gatilho para esse movimento.


3. A soberania nacional não passa por Washington

Tarcísio pode dialogar, conversar, pedir apoio político. Mas o Brasil está agindo independentemente — negociando a favor da sua economia, em tribunais internacionais, no mercado interno e no BRICS. A soberania não se pede: se constrói.


4. A vontade nacional segue o plano, não o gesto diplomático

Enquanto algumas figuras políticas correm a Washington, quem comanda o país tomou outro rumo. A intenção é clara: industrializar, valorizar a matéria-prima no país, gerar empregos e agregar valor para além das commodities — e não converter-se em aliada de última hora em medidas que ferem sua autonomia.


Conclusão: visita simbólica, estratégia soberana

A frase‑chave “Tarcísio reunião com embaixada dos EUA” é apenas parte do noticiário. O essencial é que, enquanto há conversas e apoios imediatistas, o Brasil está reforçando sua independência econômica com política pública, brutal resposta institucional e compromisso com seu próprio futuro. A tarifa dos EUA pode até provocar, mas é uma oportunidade histórica — e não um caminho de submissão.


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1 comentário em “Depois de aplaudir Trump, Tarcísio corre a Washington — e Brasil se fortalece com soberania comercial

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