Trump ataca BRICS com ameaça de tarifas por temer desafio ao domínio do dólar — sinal de tensão geopolítica global.

Em primeiro lugar, é necessário entender o núcleo do problema: ao ameaçar aplicar tarifas adicionais — cerca de 10% — a todos os países que aderirem ao BRICS, Donald Trump busca conter uma iniciativa que poderia desafiar a hegemonia do dólar e o poder econômico global dos EUA.


1. O cerne do medo de Trump

O BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e novos membros) passa a formar um clube geopolítico que potencialmente mina a hegemonia americana. Trump, ao associar o bloco a uma tentativa de “destruir o dólar”, revela que a ameaça vai além do comércio: é uma investida contra a liderança monetária global.


2. Retaliação econômica e poder simbólico

A ameaça consiste em aplicar tarifas maiores, potencialmente de 10%, a países alinhados ao BRICS. A jogada confere força simbólica: é um recado claro de que desafiar o dólar terá custo imediato para esses países, reforçando o poder musical de Washington.


3. BRICS resiste à narrativa anti‑americana

Líderes de países do BRICS e aliados — como a Rússia — ressaltam que o bloco não é hostil aos EUA. Nesse contexto, a retórica de Trump é interpretada como tática de intimidação, sem respaldo real no plano multilateral.


4. Risco de revanche geopolítica

Apesar de Trump tratar o BRICS como “ameaça séria”, analistas observam que o bloco representa uma coalizão em expansão, com foco em reformas de instituições globais e busca por autonomia monetária — o que desafia diretamente o dólar como moeda de reserva.


✅ Por que isso importa?

  • Desafeto monetário: o dólar é ferramenta de poder econômico global — ameaçá-lo é mirarem no centro do sistema de influência dos EUA.
  • Pressão simbólica: tarifas servem tanto para punir quanto para intimidar — intenção de sinalização geopolítica.
  • Tensão multilateral: o BRICS reage com rejeição às ameaças, o que pode endurecer a postura global.
  • Presságios comerciais: um conflito dólar x BRICS pode gerar instabilidade em mercados e no comércio internacional.

Conclusão

A frase‑chave “Trump teme o BRICS” resume o momento: o presidente americano recorre a penalidades comerciais por enxergar no agrupamento um verdadeiro risco à dominância do dólar e ao status global dos EUA. O confronto não é só econômico — é geopolítico, monetário e representa um divisor de águas nas relações internacionais.


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1 comentário em “Por que Trump teme o BRICS: ameaça ao dólar e poder global

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