Paulo Pimenta denuncia espionagem ilegal por “Abin Paralela” da família Bolsonaro
Deputado do PT afirma ter sido monitorado por estrutura clandestina ligada ao “Gabinete do Ódio”, com apoio de relatórios do STF — nova denúncia eleva suspeita sobre uso político da Agência Brasileira de Inteligência.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT‑RS) revelou que foi alvo de espionagem ilegal por meio de uma estrutura conhecida como “Abin Paralela”, supostamente operada por integrantes do chamado “Gabinete do Ódio”, ligado à família Bolsonaro — conforme ele afirmou com base em relatórios do STF.
Em primeiro lugar: denúncia grave
Pimenta relatou que sua vida política foi seguida clandestinamente, com coleta ilegal de informações e monitoramento próximo ao que se configura como perseguição política – e, segundo ele, isso está documentado em dados advindos das investigações do Supremo.
Por outro lado: intimidação digital
Além da coleta de dados, o parlamentar afirmou ter sido alvo de ataques virtuais dirigidos, com comentários agressivos em suas postagens nas redes sociais — inclusive com menção direta a Carlos Bolsonaro, que teria afirmado, segundo ele, frases de ameaça.
Acresce que: ramificações legais
O uso de estruturas paralelas da Abin para monitorar adversários políticos fere a Constituição — e, caso comprovado, expõe aqueles responsáveis a sanções penais e políticas. Pimenta ressaltou que “agora as provas estão aí” e que “eles vão responder por cada crime cometido”.
Metáfora crítica: a sombra que vigia
A operação soa como uma sombra que ronda os passos do adversário político — invisível, mas sempre presente. Esse tipo de vigilância transforma democracia em armadilha, onde a intimidação substitui o debate.
Pergunta retórica
Se o Brasil é regido pela lei, até quando poderemos tolerar que agentes públicos operem espionagem contra opositores — sem punição?
Consequências imediatas
- A denúncia pode impulsionar aprofundamento da investigação no STF e na PF.
- Mayores pressões sobre a família Bolsonaro, que ainda não se pronunciou oficialmente.
- Ampliação do debate sobre limites institucionais da inteligência no Brasil.
Impactos institucionais
- Exposição do uso político da Abin, enfraquecendo sua credibilidade institucional.
- Possível responsabilização penal de quem comandou a espionagem clandestina.
- Precedente para proteção de parlamentares, que poderão exigir garantias de segurança e privacidade.
- Reforço à narrativa de perseguição, que pode mobilizar a esquerda e setores da sociedade.
- Chamada à reforma urgente da inteligência, para evitar que agências se transformem em armas de governo.
Conclusão
A denúncia de Paulo Pimenta — apoiada em relatórios do STF — revela uma face perigosa do uso político do Estado: a espionagem contra adversários. Resta agora uma pergunta urgente: quem garante que a democracia resistirá com liberdade, se a vigilância se disfarça de inteligência — mas age como perseguição?
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