ONU: Israel usa genocídio em Gaza para testar novos armamentos, denuncia relatora
Francesca Albanese acusa Israel de conduzir “campanha genocida” e usar o território como campo de testes de drones, radar e vigilância personalizada

Na sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em 3 de julho de 2025, a relatora especial Francesca Albanese qualificou como “apocalíptica” a situação em Gaza, acusando Israel de executar “uma das campanhas genocidas mais cruéis da história moderna” enquanto utiliza a região como palco para testar novas armas — incluindo drones letais, sistemas de vigilância personalizada e avançados radares.
Testes militares em território civil
De acordo com o relatório da ONU, as forças israelenses utilizam essas tecnologias em ambiente real de guerra, o que, segundo Albanese, caracteriza um uso estratégico do conflito como “laboratório militar” — prática que viola a ética internacional e o direito humanitário.
“Economia do genocídio”
O documento identifica mais de 60 empresas — entre fabricantes de armamentos, bancos e gigantes da tecnologia — que estariam se beneficiando diretamente dessa guerra. Albanese pede que governos suspendam financiamentos, revoguem acordos comerciais e promovam embargos de armas ao Estado israelense.
Reação internacional e judicialização
A relatora conclamou ações imediatas de sanções, embargo total de armas e responsabilização das empresas envolvidas. A comunidade internacional, incluindo governos e sociedade civil, foi convocada a agir para frear a escalada, enquanto Israel rejeita as acusações e afirma atuar em legítima defesa.
Por que isso importa
- Violação ética e legal: o uso de Gaza como campo de testes representa terceiro dano além da violência: a instrumentalização científica da guerra.
- Responsabilização corporativa: empresas envolvidas agora enfrentam risco de processos por financiamento indireto de genocídio.
- Pressão global e institucional: o caso pode desencadear investigações no Tribunal de Haia e impulsionar mudanças na diplomacia internacional.
Conclusão
A denúncia de Francesca Albanese amplia o debate global além do conflito armado, destacando a militarização científica de Gaza como violação do direito internacional. A resposta da comunidade será determinante para reverter esta “economia do genocídio” e evitar que a guerra seja usada como laboratório — exigindo ação jurídica, diplomática e moral imediata.
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