Acusação envolve difamação e desrespeito a ordem judicial durante campanha em Minas Gerais

O deputado Nikolas Ferreira (PL‑MG) é alvo de uma denúncia do Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais, acusado de difamar o falecido prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, por meio de fake news vinculadas ao livro “Cobiça” durante a campanha de 2024. A denúncia solicita, além de indenização por danos morais, a suspensão dos direitos políticos do parlamentar.

1. Difamação por meio de narrativas falsas

O cerne da denúncia aponta que Nikolas, ao classificar o livro como “pornográfico” e associá-lo à gestão do ex-prefeito, repetiu alegações sem provas, transformando ficção em acusação política.

2. Desobediência judicial agravante

Mesmo após decisão que exigia a remoção do vídeo que disseminava a informação inverídica, o deputado não só ignorou a ordem como zombou dela em novos conteúdos — o que, segundo o MP, demonstra intenção clara e persistência na prática ilícita.

3. Alvos múltiplos da acusação

Também foram denunciados os deputados estaduais Bruno Engler e Delegada Sheila, além de Coronel Cláudia, todos do mesmo partido, por compartilharem vídeos semelhantes que propagavam a mesma narrativa difamatória.

4. Implicações políticas e eleitorais

Caso haja condenação, Nikolas pode sofrer tanto prejuízos financeiros (indenização) quanto políticos — sua inelegibilidade também está em jogo, num momento em que sua influência na direita já provocava tensões internas.


Conclusão: fake news virou risco institucional

A acusação evidencia o cerne de uma prática em expansão: usar desinformação com finalidade eleitoral. O caso representa uma encruzilhada para Nikolas Ferreira — que enfrenta não apenas cobrança legal, mas o risco de ver sua carreira desmoronar em meio à crescente vigilância jurídica contra a desinformação política.


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1 comentário em “MP Eleitoral processa Nikolas Ferreira por fake news e pede perda de direitos políticos

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