Lula dobra aposta contra Motta e pede “taxão” dos super-ricos em comício na Bahia
Em Salvador, presidente renova discurso progressista, critica descumprimento de acordo e reforça esquema tributário para bilionários

No dia 2 de julho de 2025, em ato político em Salvador, o presidente Lula intensificou o discurso econômico progressista: pediu um “taxão” para super-ricos, culpou o presidente da Câmara, Hugo Motta, por descumprimento na votação do IOF e prometeu reviravolta tributária.
A crítica a Hugo Motta
Lula acusou o presidente da Câmara de romper um acordo anterior e de jogar por terra a planilha do IOF — classificando a ação como “absurda” e um gesto de boicote ao programa econômico do governo.
A proposta tributária
Diferenciando classes de renda, Lula clamou por um reajuste considerável na tributação dos super-ricos — bilionários e grandes investidores — argumentando que esses grupos pagam poucos tributos, mesmo com altas receitas. O movimento foi comparado a uma virada histórica no equilíbrio fiscal nacional.
Contexto político
O discurso marca intensificação do confronto entre Executivo e Legislativo, usando a reforma tributária como catalisador de tensões. A aliança com movimentos sociais na Bahia reforça a estratégia de Lula de mobilizar sua base diante dos atritos com o centrão.
Por que isso importa
- Economia progressista: a proposta de taxar fortemente bilionários sinaliza rumo a um modelo mais redistributivo de finanças públicas.
- Conflito institucional: ao confrontar Motta, Lula reforça narrativa de que o governo enfrenta bloqueios internos para avançar sua agenda.
- Mobilização popular: o ato na Bahia serve como exemplo de fortalecimento de liderança junto à classe trabalhadora e favoráveis à reforma.
Conclusão
Com discurso enérgico e tom combativo, Lula converte o ato em Salvador em plataforma de reafirmação de seu legado tributário e acusatório. Ao exigir “taxão” dos mais ricos, confrontar o Legislativo e articular com a base popular, ele envia sinais claros sobre ambição política e disposição de reordenar o jogo econômico.
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