Lula recupera popularidade após campanha “ricos x pobres”, diz pesquisa AtlasIntel
Após lançar discurso sobre taxação dos super-ricos, presidente reconquista apoio e acende alerta político
Após assumir tom de campanha com a mensagem “ricos x pobres” e propor taxação dos super-ricos, Lula registrou aumento de 2,1 pontos percentuais na aprovação do governo, alcançando seu maior patamar de 2025, com 47,3% de avaliações positivas. A desaprovação caiu de 53,7% para 51,8%, marcando queda significativa na reprovação popular.
1. Taxação gera efeito positivo imediato
A estratégia oficial de justiça tributária surtiu efeito rápido: anunciou à imprensa que 47,3% da população agora avalia o governo como bom ou ótimo — o maior índice do ano analisado — com a desaprovação se reduzindo em 2 pontos no mesmo período de medição.
2. Discurso populista como ferramenta de recuperação
O uso do discurso “ricos contra pobres” impulsionou Lula ao reconectar com parcelas da base socioeconômica vulnerável, sinalizando que o populismo fiscal ainda funciona como alavanca em momentos de desgaste.
3. Economia e percepção pública em jogo
A melhora na aprovação reforça uma narrativa favorável à gestão, mas depende do contexto econômico. Em meio à inflação persistente, essa retórica funciona como contraponto a sensações cotidianas de aperto.
4. Implicações políticas para 2026
Com o governo em recuperação, o campo eleitoral se reposiciona. O recuo na reprovação fortalece a reeleição, enquanto a oposição precisa reagir rápido para deslegitimar o mote fiscal antes que ele se consolide.
Conclusão: racha discursivo que funciona — por ora
A retomada de popularidade mostra que a tática “ricos x pobres” não é apenas campanha de marketing — é reforço de comunicação política com impacto real. Se a tendência continuar, Lula pode usar isso para comandar o debate de 2026. O risco? Que o embate fiscal polarize ainda mais a sociedade brasileira.
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