Porta-voz iraniano acusa o G7 de ignorar agressões israelenses, violação da Carta da ONU e exige que Conselho de Segurança responsabilize Tel Aviv por ataques a civis e infraestrutura nuclear.

O governo iraniano denunciou com veemência a parcialidade do G7, acusando o grupo de potências de omitir as agressões de Israel durante reunião recente — e exige que o Conselho de Segurança da ONU responsabilize Tel Aviv pelas ações, que dizem violar o artigo 2.4 da Carta das Nações Unidas.


O que disse o porta‑voz

O porta-voz Esmaeil Baqaei afirmou que o comunicado do G7 desprezou ataques a infraestrutura nuclear pacífica, destruição de áreas residenciais e mortes de civis iranianos. Afirmou ainda que os países com assento no Conselho têm uma “responsabilidade legal e moral” para agir diante dessas violações.


Violação do artigo 2.4 da ONU

A declaração do Irã sublinha que os bombardeios de Israel configuram uma violação do artigo 2.4 da Carta, que proíbe o uso da força contra a integridade territorial e independência política de um estado — definindo o que chamam de ataque não provocado.


A dimensão dos danos

Teerã destaca a magnitude da ofensiva: “centenas de cidadãos inocentes mortos”, destruição de hospitais, centros de saúde, instalações públicas e até infraestrutura nuclear civil. Exigem do G7 uma mudança de foco e resposta à escalada militar israelense.


Pressão sobre o G7 e ONU

O Irã pediu ao G7 que abandone a retórica “unilateral” e peça ação concreta do Conselho de Segurança da ONU. A omissão é vista como cumplicidade com as agressões, aumentando pressão contra a legitimidade das potências ocidentais.


Perguntas para refletir

  • O G7 tem legitimidade moral para omitir críticas a Israel em nome de desescalada?
  • A ONU pode agir dentro de sua jurisdição contra um membro permanente como Israel?
  • Omissão global fragiliza o direito internacional ou protege aliados estratégicos?

Conclusão

A denúncia iraniana expõe a tensão entre política global e princípios legais: o Irã exige responsabilização por parte do G7 e da ONU, acusando Tel Aviv de agressão ilegal contra civis e infraestrutura nuclear. A retórica unilateral do bloco ocidental é vista como agravo à paz e à ordem multilateral — e o mundo observa se virão ações concretas.


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