Presidente Pezeshkian promete retaliação ainda mais intensa após ofensiva israelense que matou comandantes da Guarda Revolucionária e atingiu centros nucleares.

O presidente iraniano Masud Pezeshkian advertiu que o Irã responderá de forma “ainda mais devastadora” aos ataques militares israelenses, conforme confirmou a agência estatal Irna. A reação ocorre no nono dia de confrontos diretos entre os dois países, com mortos de alto escalão, infraestrutura nuclear sob fogo e risco de escalada global em pauta.


Em primeiro lugar: ofensiva israelense

Desde 13 de junho, Israel vem conduzindo ataques aéreos dirigidos a instalações militares e nucleares iranianas. Alvos estratégicos incluem usinas de enriquecimento de urânio e centros de lançamento. O Exército israelense confirmou ter matado três comandantes da Guarda Revolucionária, incluindo Said Izadi, responsável por apoio a grupos como Hamas.


Por outro lado: retórica iraniana endurecida

Em conversa com o presidente francês Macron, Pezeshkian afirmou que o Irã não interromperá seu programa nuclear civil e prometeu retaliar com força ainda maior. Ele descartou qualquer recuo e classificou a reação de Israel como “agressão contínua” que merece réplica ampliada.


Acresce que: retaliações e apoio externo

A escalada inclui lançamentos de mísseis e drones iranianos sobre Israel, que provocaram sirenes em Tel Aviv e causaram danos em áreas residenciais, embora muitas defesas tenham sido bem-sucedidas. A ONU e potências estrangeiras vêm pedindo trégua urgente para evitar catástrofe humanitária e militar.


Metáfora crítica: fogo que acende o fogo

A guerra entre Israel e Irã reproduz um efeito dominó bélico: cada país acende um incêndio que rapidamente atinge outro, ameaçando expandir a conflagração. Quando as regiões civis se tornam alvo, as chamas atingem além das linhas de frente — contaminam vizinhos, comércio e diplomacia.


Pergunta retórica

Se a resposta iraniana será “mais devastadora”, quem terá coragem de tentar controlar a avalanche antes que ela se torne irreversível?


Consequências imediatas

  • Normalização de defesa antiaérea em cidades israelenses e alertas constantes à população.
  • Consolidação dos ataques como padrão de retaliação — civis sob risco direto.
  • Pressão internacional por cessar-fogo e mediação diplomática imediata.
  • Sensação de urgência entre lideranças ocidentais sobre o risco de engajamento americano direto.

Impactos geopolíticos

  1. Nova fase da guerra Israel–Irã, com ameaças diretas de destruição prolongada.
  2. Oscilação diplomática global — uso militar fortalece discurso anti-intervencionista.
  3. Aumento do preço do petróleo e impactos nas rotas marítimas do Oriente Médio.
  4. Maior preocupação com ataque nuclear convencional, ainda que dissuadida por defesas regionais.
  5. Ponto de inflexão estratégico: quando guerras se tornam tão devastadoras, a paz vira chance — ou ilusão.

Conclusão

A promessa de “resposta mais devastadora” pelo Irã marca uma escalada com impacto direto em todos os níveis: ação militar, retórica estratégica e risco civil. O mundo acende sinais de alarme: se não houver trégua imediata, a próxima etapa pode não apenas sobreviver à guerra, mas inaugurá-la em escala global.


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