Iêmen anuncia ataques a navios dos EUA no Mar Vermelho se guerra contra o Irã for deflagrada
Ansarallah (houthis) alerta que qualquer ação militar dos EUA em apoio a Israel contra o Irã será respondida com ofensiva contra embarcações norte‑americanas no Mar Vermelho e estreito de Bab al‑Mandab.

O grupo Ansarallah, liderado pelos houthis no Iêmen, declarou que atacará navios de guerra e embarcações comerciais dos Estados Unidos que transitarem pelo Mar Vermelho e o estreito de Bab al‑Mandab, caso Washington decida atacar o Irã em apoio a Israel.
Em primeiro lugar: a ameaça formalizada
O porta-voz militar iemenita, brigadeiro-general Yahya Saree, afirmou categoricamente que qualquer ação militar conjunta entre EUA e Israel contra o Irã será considerada agressão direta, legitimando retaliação contra navios e frotas americanas que passarem pela rota marítima citada.
Por outro lado: justificativa e retórica ideológica
A liderança iemenita traça o cenário como uma resistência diante da “hegemonia sionista” e solidariedade à luta palestina. Saree declarou que os houthis não recuarão enquanto Israel continuar seus ataques — reforçando conexão regional com o Irã e movimentos palestinos.
Acresce que: impacto logístico e comercial
A simples ameaça já eleva o risco à navegação global:
- Seguro marítimo para navios subiu de 0,2 % para quase 1 % do valor das embarcações em rotas israelenses.
- Cerca de 30 navios estão retidos ou em espera próximos aos portos de Haifa desde o início das hostilidades. Isso afeta a oferta de petróleo, alimentos e carga comercial.
Metáfora crítica: rota estratégica ligada a tensão
O Mar Vermelho e Bab al‑Mandab correm risco de se transformar em corredores minados — áreas comerciais que atuam como arenas futuramente bélicas, ligando logística global ao teatro de guerra.
Pergunta retórica
Se a liberdade de comércio global depende dessas rotas marítimas, por que os EUA correndo o risco? A retaliação iemenita pode ser resposta — e aviso.
Consequências imediatas
- Empresas de navegação já desviam tráfego para rotas pela costa africana, evitando o Mar Vermelho.
- A coalizão liderada pelos EUA no Mar Vermelho (Operação Guardião da Prosperidade/Stingray) foi reativada, com navios e caças posicionados na região.
- A instabilidade nessa rota amplifica pressões sobre o preço do petróleo e contêineres de exportação.
- A mídia internacional monitora pressão crescente entre Iêmen, EUA, Irã e Israel — escalada que ameaça envolver potências regionais.
Impactos geopolíticos
- A guerra, se deflagrada, obrigaria o envio de mais navios de guerra pela coalizão internacional.
- O aumento das brechas de segurança marítima repercute no comércio e na economia global.
- Mercados de petróleo sentem impacto imediato — custando bilhões a bordo.
- Países aliados dos EUA devem reforçar presença naval, estreitando nova fase de militarização no comércio.
- O Iêmen fortalece sua posição como ator regional vinculado ao Irã e bloco anti‑Israel, complicando qualquer tentativa diplomática.
Conclusão
A ameaça houthi desenha um novo dínamo no tabuleiro global: rotas estratégicas que partem do Mar Vermelho não são apenas comércio — são alvo, instrumento e potencial campo de batalha. Se os EUA cruzarem essa linha em apoio a Israel, a intensidade diplomática, estratégica e mercantil estará comprometida. sob risco de que o Mar Vermelho vire um corredor de guerra aberto.
Chega de colonialismo sionista e imperialismo estadunidense! Esses dois países se acham os donos do mundo!!