Redação

Nesta sexta-feira, 11 de julho de 2025, o procurador‑geral da República, Paulo Gonet, finalizou o parecer no âmbito da ação penal que investiga o ex‑presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado. O documento será entregue ao STF até segunda-feira, 14 de julho, encerrando a fase de alegações finais da PGR.

Parecer austero e objetivo

Fontes indicam que o parecer será “duríssimo”, com pedido de condenação para Bolsonaro e integrantes do chamado núcleo 1 — grupo central da trama contra a posse de Lula e Alckmin. As defesas estimam condenações que podem chegar a 20 ou até 30 anos de prisão.

Pressão externa não muda posição da PGR

A finalização do parecer ocorre em meio ao clima tenso causado pelas tarifas dos EUA, anunciadas por Trump. Apesar da pressão diplomática, Gonet manteve a posição institucional, afirmando que o “tarifaço” não influencia o processo judicial. Fontes da PGR afirmam que essa pressão foi solenemente desprezada.

Próximos passos do processo

Após a entrega das alegações finais, Gonet, Bolsonaro e demais réus do núcleo 1 terão 15 dias para apresentar suas defesas. Com isso, o caso seguirá para análise do relator, ministro Alexandre de Moraes. O julgamento pode ocorrer ainda neste semestre, com possível conclusão até setembro.

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Conclusão

A conclusão do parecer por parte de Paulo Gonet representa um marco jurídico e político: não somente confirma a acusação formal contra Bolsonaro, mas também demonstra a independência institucional frente à interferência externa ou narrativa midiática.

Caso confirmada a condenação, envia-se uma mensagem clara à sociedade: quem atenta contra a democracia será responsabilizado — independentemente de sua influência ou apoio internacional.

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