General que comandou o Planalto em 8/1 tem promoção negada e vai para a reserva
Em decisão do Alto Comando do Exército, general envolvido nos atos golpistas de 8 de janeiro teve promoção barrada e será transferido compulsoriamente para a reserva, encerrando sua trajetória militar.

Promoção barrada e saída forçada
O Alto Comando do Exército decidiu negar a promoção do general que assumiu o comando do Planalto durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Como consequência, ele será compulsoriamente transferido para a reserva, encerrando imediatamente sua carreira militar.
Embate interno e fragilização militar
A decisão reflete uma postura firme do Alto Comando em isolar membros das Forças Armadas envolvidos em episódios golpistas. O general, representante de uma ala bolsonarista das tropas, perdeu respaldo institucional, enfraquecendo correntes internas que defendiam posições radicais.
Contexto e repercussões
Ele tinha papel central na operação de ocupação do Planalto em 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram prédios públicos para contestar os resultados eleitorais. A negativa de promoção, acompanhada da transferência à reserva, sinaliza a tentativa da caserna de retomar normalidade institucional.
Por que isso faz diferença?
- Tática disciplinar: A exclusão imediata serve de aviso para oficiais envolvidos em episódios antidemocráticos.
- Revisão de condutas: Demonstração de que o Exército não compactua com violações à ordem constitucional.
- Desgaste político: A medida desencoraja setores que defendem a participação militar em ações políticas.
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