Folha critica chantagem de Trump e adverte Tarcísio contra submissão estrangeira
Editorial da Folha de S.Paulo classifica como “chantagem rasteira” a ameaça de tarifas de Trump e alerta que políticos brasileiros que apoiam a ameaça podem perder apoio popular.

Em primeiro lugar, a Folha de S.Paulo classificou como “chantagem rasteira” a ameaça de Trump de taxar em 50 % exportações do Brasil. O jornal afirma que a tentativa de condicionar a independência do Judiciário brasileiro a sanções econômicas é autoritária e inaceitável, destacando que uma democracia forte não deve ceder a pressões externas.
1. Risco político para a direita
O editorial alerta que a ofensiva de Trump pode se transformar em prejuízo eleitoral para a direita brasileira, pois leitores locais não aceitam apoio a medidas que ferem a soberania. Apontar aliados do ex-presidente Bolsonaro que endossam a retaliação pode isolá-los em um cenário de resistência nacional.
2. O dilema de Tarcísio de Freitas
A Folha destacou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deve escolher entre apoiar exportadores e a soberania nacional ou se alinhar a uma agenda estrangeira que pode custar votos. A crítica enfatizou que ele não pode mais se comportar como “joguete de boné de agressor estrangeiro”.
3. Impactos econômicos e sociais
O jornal observou que a sobretaxa de 50 % atinge diretamente empresas e trabalhadores e pode afetar empregos em setores produtivos. Nesse contexto, quem apoia a medida se posiciona contra a base popular que rejeita sanções externas que fragilizam a economia.
4. Governo Lula em posição estratégica
Segundo a Folha, o governo Lula reagiu de maneira equilibrada — com sobriedade institucional, evitando retórica inflamada — reforçando a necessidade de respostas técnicas e legais, e não improvisadas. Essa postura seria o caminho mais sólido para enfrentar o episódio.
✅ Por que isso é essencial?
- Defesa da soberania: não se negocia a autonomia nacional por pressões tarifárias.
- Coesão eleitoral: evitar apoios a medidas antinacionais protege a credibilidade política.
- Resposta institucional: priorizar estratégias jurídicas e diplomáticas sobre retórica.
- Alerta estratégico: desassociação de posicionamentos alinhados ao Brasil e Estados Unidos.
Conclusão
A frase‑chave “chantagem de Trump” sintetiza a posição da Folha: tarifas retaliatórias não podem se transformar em tema de campanha ou influência indevida. Em especial, políticos como Tarcísio de Freitas devem optar por defender o Brasil — e não se submeter a agressões simbólicas que ameaçam a soberania e o tecido econômico nacional.
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