Durante reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos classificaram o Irã como fonte primordial de instabilidade e terrorismo na região, destacando seu programa nuclear como risco adiciona e reafirmando apoio a Israel.

Nesta sexta-feira, durante sessão de emergência no Conselho de Segurança da ONU, a representante dos EUA, Dorothy Camille Shea, declarou que o Irã é “a principal fonte de instabilidade e terror no Oriente Médio”, destacando sua capacidade de produzir armas nucleares e reafirmando o respaldo americano a Israel.


1. A posição firme dos EUA

Shea responsabilizou diretamente o regime iraniano pela escalada nos conflitos regionais: além de instável, o país é acusado de financiar grupos terroristas, como Hamas, Hezbollah e Houthis. A diplomata norte-americana enfatizou que, embora os EUA não estivessem envolvidos diretamente nos ataques israelenses, estão prontos para defendê-los caso necessário.


2. Apoio tácito ao pré-ataque israelense

A declaração americana ocorreu pouco antes de Israel realizar ataques preventivos em solo iraniano. O discurso em Nova York indicou que os EUA estariam alinhados à estratégia de contenção militar, colocando o Irã no centro das acusações de terrorismo nuclear.


3. Alerta internacional

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o mundo “não está caminhando, está correndo em direção à crise”, e pediu que tanto Israel quanto Irã atuem com sofisticação diplomática para conter o confronto — inclusive citando o risco de um incêndio incontrolável se nada fosse feito.


4. Contexto do Conselho

A reunião convocada pelo Irã, com apoio da China, Rússia, Argélia e Paquistão, reforçou vozes que defenderam solução diplomática e criticaram a retórica norte-americana. Ainda assim, o G7 emitiu nota coincidindo com os EUA: o Irã é fonte de instabilidade regional.


Perguntas para refletir

  • Apontar o Irã como “fonte de terror” fortalece diálogo diplomático ou agrava ainda mais o impasse?
  • A retórica dos EUA prepara terreno para nova escalada militar?
  • Em que medida o Conselho de Segurança pode conter conflitos quando as principais potências estão divididas?

Conclusão

O pronunciamento dos EUA na ONU reforça a linha de confronto, apontando o Irã como catalisador de insegurança e terrorismo regional. Guterres, por sua vez, faz o papel de moderador. Resta saber se o Conselho de Segurança sairá da diplomacia retórica para medidas que impeçam uma guerra de proporções globais.


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