Eduardo Bolsonaro diz que foi aos EUA para evitar “bote” da PGR e denuncia “plano de humilhação”
O deputado licenciado afirmou que se refugiou nos Estados Unidos para escapar de uma ação planejada pela Procuradoria‑Geral da República, que teria esperado seu retorno ao Brasil para “dar o bote” e “humilhá-lo”.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, afirmou que sua permanência nos Estados Unidos desde fevereiro teve como objetivo escapar de uma ação planejada pela PGR. Segundo ele, as investidas esperavam seu retorno para “humilhá-lo” e retirar sua liberdade de atuação política internacional.
A explicação sobre o “bote” da PGR
O parlamentar afirmou que a PGR teria aguardado o seu retorno ao Brasil para realizar uma ofensiva jurídica — “o bote” — que o colocaria em situação constrangedora e impedia sua atuação legítima em circuitos internacionais. Ele destacou que inicialmente foi apenas uma viagem de férias, mas posteriormente a permanência no exterior se tornou estratégica.
Inquérito em curso e possível apreensão de passaporte
Deputado está licenciado desde março, quando afirmou que se dedicaria a denunciar “violadores de direitos humanos”. No entanto, em maio, foi instaurado inquérito no STF para apurar supostos crimes de coação, obstrução de investigações e tentativa de abolição do Estado de Direito. O PT já havia solicitado a apreensão de seu passaporte, o que poderia impedir sua viagem e atuação — risco que Eduardo atribui à “espera da PGR” pelo seu retorno.
Perguntas para refletir
- A alegação de “plano de humilhação” reforça narrativa de perseguição ou evidencia manobra jurídica legítima?
- A permanência no exterior reforça sua imagem de exilado ou alimenta suspeitas de fuga da Justiça?
- Até que ponto ações da PGR no exterior configuram cerceamento político ou salvaguarda institucional?
Conclusão
Eduardo Bolsonaro apresenta sua estadia nos EUA como estratégia para impedir uma suposta operação da PGR voltada a prejudicá-lo. O deputado sustenta que não se tratou de fuga, e sim de prevenção. Resta ao STF e à opinião pública avaliar se a atuação da Procuradoria excede limites institucionais ou se trata de reação proporcional a condutas em apuração.
Quem sai aos seus não degenera. É covardão como o pai e os irmãos.