Deputados avaliam que Bolsonaro deve abrir mão de 2026 após inelegibilidade considerada irreversível
Pesquisa Quaest aponta que maioria dos parlamentares recomenda ao ex‑presidente desistir da candidatura, abrindo caminho para Tarcísio de Freitas

Em 2 de julho de 2025, pesquisa do instituto Quaest revelou que 51% dos deputados federais consideram que o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria renunciar à ideia de concorrer em 2026, reconhecendo que sua inelegibilidade até 2030 é, na avaliação do Congresso, irreversível.
Resultado da pesquisa
A maior parte do Legislativo entende que a manutenção da candidatura é inviável juridicamente, e aposta que, inevitavelmente, o nome da oposição se voltará ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas — já apontado por quase metade dos parlamentares como o principal concorrente da direita.
Interpretação política
A cientista política responsável pela análise destacou que o parlamento demonstra “cansaço e rejeição” em relação a Bolsonaro, e reforça que o desgaste institucional impulsiona a busca por uma alternativa viável para 2026.
Distribuição do apoio
Segundo a pesquisa, 51% defendem a desistência de Bolsonaro, 23% acreditam que ele ainda deve seguir com o projeto, e 26% estão indecisos — destacando um enfraquecimento da figura do ex-presidente dentro da base aliada.
Por que isso importa
- Deslocamento da liderança opositora: o apoio crescente a Tarcísio consolida sua imagem como principal nome da direita.
- Cansaço institucional: o Legislativo dá sinais claros de ruptura com o ex-presidente, mesmo entre seus pares.
- Ampliação do cenário político: o resultado incentiva estratégia para costurar união entre centro e direita em torno de um nome alternativo.
Conclusão
O levantamento do Quaest revela que o ex-presidente enfrenta rejeição crescente até entre parlamentares, que consideram sua candidatura inviável. Com isso, o nome de Tarcísio de Freitas ganha força como sucessor natural da oposição, enquanto o bolsonarismo se reorganiza para além do protagonista inelegível.
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