Redação

Em 2 de julho de 2025, pesquisa do instituto Quaest, contratada pelo banco Genial, revelou que 70% dos deputados federais se opõem ao fim da escala 6×1 — regime que prevê um dia de folga a cada seis dias de trabalho.

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Dados detalhados da pesquisa

• 22% dos deputados são favoráveis ao fim da escala.
• 8% não souberam ou não responderam.
  A amostra incluiu 203 parlamentares (40% da Câmara), entre 7 de maio e 30 de junho, com margem de erro de ±4,5 pontos percentuais.

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Rejeição por espectro político

• Oposição: 82–92% contra, com apenas 5–10% favoráveis.
• Independentes: rejeição de 74%, apoio de ~23%.
• Base governista: 55% contra, 44% a favor.
  Mesmo na bancada do PT, alinhada ao governo, não houve maioria a favor.

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Mobilização social contra escala 6×1

O tema ganhou força nas ruas e redes sociais por meio do Movimento Vida Além do Trabalho e da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que protocolou PEC propondo jornada máxima de 36 horas semanais em quatro dias. Na prática, a iniciativa ainda está parada na Câmara, sem relator definido.

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Por que isso importa

1. Desconexão com a base: apesar do apelo popular e mobilização, a medida enfrenta resistência crescente no Legislativo.
2. Barreira institucional: a falta de maioria torna difícil a tramitação de mudanças trabalhistas, mesmo com apoio de setores progressistas.
3. Reforço ao atual modelo: o resultado fortalece a manutenção da jornada tradicional, protegida pelo status quo político.

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Conclusão

Com ampla rejeição — principalmente entre opositores — a proposta de extinguir a escala 6×1 terá difícil avanço na Câmara. A posição dos deputados reflete resistência a mudanças na rotina trabalhista, independentemente da mobilização popular e debates sobre equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida.

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