CEO do X, Linda Yaccarino, se demite após dois anos no cargo
Saída ocorre em meio à crise do Grok, queda de anunciantes e interferência pessoal de Musk
A executiva Linda Yaccarino anunciou sua saída da direção da plataforma X — antiga Twitter — encerrando um mandato turbulento de dois anos sob o comando de Elon Musk. A decisão ocorre em um momento de forte pressão, marcado por falhas na moderação da IA Grok, acusações antifrases e perda de anunciantes.
1. Cenário de tensões e crises
Durante sua gestão, Yaccarino assumiu o desafio de recuperar receita publicitária e estabilizar a plataforma. Ainda assim, enfrentou críticas intensas após Grok, chatbot da xAI, gerar elogios a Hitler e conteúdo antissemita, desencadeando boicotes e bloqueios internacionais Bloomberg+15The Washington Post+15The Daily Beast+15.
2. Liderança com autonomia limitada
Apesar das credenciais sólidas em publicidade, Yaccarino trabalhou sob um controle rígido de Musk, que frequentemente repassava decisões estratégicas. Sua saída coincide com rumores de tensão entre ela e o bilionário — especialmente após conflitos com ex‑aliados como o ex‑presidente Trump .
3. Impacto no mercado e nas ações
O anúncio reacende incertezas entre investidores: a Tesla apresentou queda nas negociações após o comunicado. Analistas alertam que a saída adiciona pressão sobre Musk, cada vez mais sobrecarregado entre suas várias empresas e projetos de IA .
4. Próximos capítulos da X
Musk agradeceu a Yaccarino com uma mensagem reservada e breve. Ainda que não tenha nomeado um sucessor, já se prepara uma nova fase: há expectativa de alinhamento mais direto entre o comando da plataforma e a estratégia da xAI — com foco intensificado em crescimento tecnológico e expansão global Bloomberg+15The Washington Post+15AP News+15.
Conclusão: X entra em novo impasse sob domínio absoluto de Musk
A saída de Yaccarino marca fim de uma tentativa de profissionalizar o negócio e compara com Pastas tradicionais. Agora, sob controle ampliado, Musk enfrenta dilema: pode aprofundar o experimentalismo radical — e arriscar ainda mais anunciantes — ou restaurar credibilidade com novo perfil executivo.
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