Carlos Bolsonaro toma calote de ex-aliado que o chamou de “sociopata” e “esquizofrênico”
Vereador busca indenização milionária, mas perde poder e enfrenta denúncia de traição

O vereador Carlos Bolsonaro sofreu um revés ao tentar sacar uma indenização de R$ 52 mil contra o ex-aliado que o acusou publicamente de ser “sociopata” e “esquizofrênico”. O processo – instaurado para punir calúnia e difamação – não surtiu efeito financeiro, resultando num “calote” que expõe uma derrota política e institucional em sua estratégia de coagir adversários.
1. Fracasso no contragolpe judicial
Em vez de conter a narrativa pública, Carlos viu sua iniciativa legal falhar: o réu não pagou nem um centavo, tornando a tentativa de indenização simbólica e trazendo o desgaste ao vereador mais do que ao opositor.
2. Alvo de acusações contundentes
As ofensas — que incluem termos de transtorno mental e crueldade — vieram à tona no contexto de racha político dentro do bolsonarismo. O ex-aliado expôs críticas duras, justificadas pela posição centralizada de Carlos no controle das redes e decisões da família.
3. Repercussão e risco reputacional
O episódio reforça que tentativas de intimidação jurídica podem se voltar contra o antagonista. A derrota reforça narrativas de autoritarismo e fragilidade — repetindo falhas anteriores do clã diante de disputas internas.
4. Custo político invisível
Ainda que o valor seja relativamente modesto, a derrota jurídica tem peso político. A falha expõe vulnerabilidade institucional — e sinaliza que cantadas judiciais podem reduzir o poder de barganha de Carlos no tabuleiro político carioca.
Conclusão: o calote revela incapacidade de silenciar críticas
A derrota do vereador evidencia que o uso da Justiça como arma política pode sair pela culatra. Em vez de silenciar, o processo amplificou as acusações contra Carlos, reforçando sua imagem como figura de controle interno — e tornando público o desgaste de quem foi um dos pilares da era Bolsonaro.
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