Em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro comparou sua postura pós-eleições à ruptura militar de 1964, alegando que, assim como naquela época, não havia “clima para golpe” em 2022.

No depoimento prestado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, Jair Bolsonaro alegou que “não havia clima para golpe em 2022”, fazendo uma analogia com a ruptura militar de 1964, que ele defendeu como um processo legítimo e consensual.


A defesa do “clima político”

Bolsonaro afirmou que, assim como em 1964, o golpe teria tido respaldo popular, enquanto em 2022 não existia apoio social para qualquer ruptura democrática. Ele repete narrativa histórica vista em sua base, reforçando a ideia de que não houve tentativa golpista explícita.


Apostando no negacionismo da ditadura

Em sua fala, ressoa o discurso revisionista que minimiza o caráter autoritário de 1964. Desde que se tornou figura pública, Bolsonaro repetidamente elogia o regime militar como “período de ordem e progresso” facebook.com+5www1.folha.uol.com.br+5brasil247.com+5brasil247.com+6en.wikipedia.org+6facebook.com+6facebook.com+1x.com+1brasil247.com+3pt.wikipedia.org+3pt.wikipedia.org+3.


Golpe de 2022 em xeque

No mesmo depoimento, o ex-presidente negou ter delineado qualquer caminho não constitucional após sua derrota nas urnas. Apesar de haver provas de discussões sobre envolvimento militar, Bolsonaro sustenta que apenas buscou “alternativas legais” .


Perguntas para refletir

  • Basear a defesa em um regime claramente autoritário fortalece ou enfraquece sua posição?
  • A narrativa de “clima político” justifica avaliações sobre golpe ou abdicam da realidade democrática?
  • Usar analogia à ditadura pode legitimar práticas autoritárias hoje?

Conclusão

Ao repetir a retórica da ditadura para justificar sua versão dos fatos, Bolsonaro tenta reduzir acusações de golpe como retórica política — mas usa uma narrativa histórica contestada, que pode prejudicar sua defesa e aprofundar o debate sobre legitimidade institucional.


VEJA MAIS
No 8º dia, Israel bombardeia bases de mísseis no Irã
Moraes determina nova prisão de condenado por 8 de janeiro e manda investigar juiz que o soltou

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.