Ex-presidente suspende agenda em julho por recomendação médica após novo colapso de saúde

Em 1º de julho de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou todos os compromissos programados para o mês de julho. A recomendação médica se baseou em um quadro de saúde agravado: intensa esofagite, gastrite moderada, crises persistentes de soluços e vômitos — tudo apontado como impeditivo para a fala e alimentação.


Exames e diagnóstico

Um boletim divulgado após uma endoscopia no Hospital DF Star, em Brasília, revelou erosões na mucosa esofágica e inflamação significativa. O ex-presidente receberá tratamento medicamentoso intensificado, seguirá dieta rigorosa e deverá moderar a fala para evitar agravamento dos sintomas.


Crises recentes

As crises se intensificaram ainda em junho, quando Bolsonaro sofreu episódios de soluços e vômitos, e foi diagnosticado com pneumonia viral. Os sintomas se tornaram recorrentes, com relatos de “impossibilidade até mesmo de falar”.


Repouso total durante julho

O cirurgião Claudio Birolini e o cardiologista Leandro Echenique passaram orientação médica de repouso absoluto domiciliar por todo o mês, interrompendo atividades públicas, política partidária e viagens — inclusive agendas previstas em Santa Catarina e Rondônia.


Repercussão política e familiar

Carlos Bolsonaro publicou mensagem dramática pedindo “piedade divina” após o reconhecimento do agravamento da saúde do pai. A ex-primeira-dama Michelle também assumiu protagonismo ao divulgar o boletim médico e confirmar a suspensão completa da agenda.


Por que isso importa

  1. Saúde como tema político: o mal-estar expõe fragilidades físicas que podem interferir na estratégia de campanha de 2026.
  2. Interrupção de mobilização: o cancelamento afeta diretamente o calendário de articulação do PL e limitação de lideranças.
  3. Narrativa pública sensível: a repetição de crises gera empatia, mas também aumenta incertezas sobre sua capacidade de liderar.

Conclusão

O diagnóstico de esofagite intensa, gastrite moderada e crises de soluços e vômitos levou Bolsonaro a uma pausa forçada, interrompendo sua mobilização e suscitando preocupação sobre a continuidade de sua agenda política. A recuperação completa parece ser prioridade médica — e, possivelmente, eleitoral — nas próximas semanas.


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2 comentários sobre “Bolsonaro enfrenta esofagite intensa, gastrite e crises de soluços: repouso obrigatório por um mês

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