Em defesa desajeitada, conselheiro americano admite que sobretaxa de 50 % é fruto de “frustração” pessoal com Bolsonaro — e expõe uso político do comércio pela Casa Branca.

Em entrevista ao programa “This Week”, o conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, tentou justificar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, mas acabou se enrolando ao admitir que a medida deriva da “frustração” pessoal de Trump com Jair Bolsonaro.

Confissão embaraçosa

Ao ser questionado sobre a diferença entre essa taxa e as aplicadas contra outros países, Hassett disparou: “essas tarifas são muito maiores por causa da frustração do presidente com Bolsonaro”. A resposta foi interrompida pelo entrevistador que ficou visivelmente surpreso com a falta de argumento técnico.

Por trás do verniz técnico, outra motivação

Kevin Hassett tentou recorrer ao discurso de “segurança nacional” e ao slogan “América em primeiro lugar”, mas ficou claro que a justificativa era apenas um disfarce técnico. A verdade é que a medida tem caráter político — punição pessoal travestida em ação comercial.

Consequência: diplomacia em risco

Além de expor a falta de fundamentos econômicos, o episódio revela um instrumento autoritário: a economia usada como troféu para pressionar outras nações. O Brasil, ao sofrer sanção motivada por rancor pessoal, vê sua soberania comercial ser violada e suas instituições desprezadas.

Ligações preocupantes

O embaraço de Hassett reforça suspeitas crescentes sobre a influência de figuras como Eduardo Bolsonaro no processo: reforça a tese de que a medida foi articulada com apoio interno do clã brasileiro para pressionar o STF.

Conclusão: o freio da verdade

A denúncia feita pelo assessor se volta contra ele mesmo. Em vez de técnica, vieram revelações: a tarifa não seria ajuste econômico, mas punição motivada por ressentimento. E se há punição pessoal, há golpe na soberania brasileira — algo que o Brasil não pode aceitar.


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1 comentário em “Assessor de Trump se enrola ao justificar tarifa absurda contra o Brasil

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